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A vacinação do gado contra a febre aftosa será acompanhada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em algumas propriedades. Na região de Araxá, 36 mil animais devem ser imunizados. Além da imunização, são checados o acondicionamento das doses e a descrição do rebanho, por idade e sexo.
Nesta etapa devem ser vacinados 10 milhões de bovinos e bubalinos no estado. Os produtores têm até 30 de novembro para fazer a vacinação é até 10 de dezembro para comprovar. “Se o produtor não conseguir comprovar que o rebanho foi vacinado, ele pode ser autuado, ter o auto de infração. Então o produtor tem que vacinar e comprovar a vacinação”, explicou a chefe do IMA em Araxá, Lilian Bernardes da Silva.
A vacinação assistida é uma forma de confirmar a efetiva imunização do rebanho. O acompanhamento por parte dos profissionais do IMA será feito em 10% das propriedades rurais da região este ano. A medida de segurança é adotada em especial nas fazendas consideradas de risco, por exemplo, onde há uma comercialização intensa de animais.
O cerco para evitar o reaparecimento da doença é reforçado em função do momento estratégico. Minas Gerais pode conseguir a retirada da vacinação obrigatória a partir de 2021. “Nós já estamos há 25 anos sem aftosa por conta da vacinação. Então se a gente conseguir o status de febre aftosa livre, sem a vacinação, isso também vai implicar no nosso comércio. Vai englobar tudo, nossa sanidade, aumentar nosso comércio dentro do Brasil e no exterior. É bom para todo mundo”, enfatiza Lilian.
A propriedade do produtor rural Maurílio Paiva Melo foi uma das escolhidas para receber a vacinação assistida, 200 animais devem ser vacinados. “Fazer no começo da campanha né, deixar os documentos prontos para não ter correria no final”, disse o produtor.