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A noite de quinta-feira (21) é marcada por filas em postos de combustíveis pelo menos nas regiões Noroeste, Nordeste e Central de Belo Horizonte.
Em decorrência da paralisação de transportadores de combustíveis iniciada no período da manhã, motoristas dirigem até os estabelecimentos para abastecer – entretanto, já há registro de postos sem gasolina, e outros cobram até R$ 6,69 pelo litro do combustível.
A motorista Maria das Dores foi pega de surpresa quando chegou para abastecer o tanque em um posto na esquina da rua Mato Grosso com avenida Bias Fortes, na região Central de Belo Horizonte.
“Como é que nós vamos fazer? Encostei aqui para colocar uma mixaria e não tem gasolina. Como eu faço para ir embora? Não estava sabendo dessa paralisação. Se continuar desse jeito, não vai dar para sair de carro mais”, disparou.
O frentista Luciano disse à reportagem da Itatiaia que a gasolina acabou por volta de 18h40 de quinta-feira (21). “A movimentação já estava muito grande desde cedo, muito intensa. E como as pessoas abastecem mais com gasolina, a gasolina acabou primeiro”, detalhou. Em todos os postos visitados pela reportagem nesta noite, foi constatada movimentação acima da média.
Entenda
A paralisação de transportadores de combustíveis e derivados de petróleo começou na manhã de quinta-feira (21) em protesto que critica os altos preços de gasolina, etanol e diesel e o próprio Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Nas primeiras horas da manifestação, todas as transportadoras pararam cerca de 800 caminhões nas portarias da distribuidora ao lado da refinaria Gabriel Passos, em Betim, à região metropolitana de Belo Horizonte.
Risco de desabastecimento
Sindicato à frente dos postos de combustíveis mineiros, o Minaspetro informou por meio de nota que “apoia o pleito dos caminhoneiros e tem trabalhado junto às autoridades para buscar soluções que reduzam o ICMS dos combustíveis”.
Ainda no documento, a entidade confirmou que há risco de desabastecimento se o movimento perdurar por mais de 24 horas.