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A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais – Delegacia de Bambuí, cumpriu na manhã de segunda-feira (18), um mandado de busca e apreensão em uma residência da Rua Samuel Pereira Guimarães, no Bairro Centro, em Bambuí.
Segundo informações da PCGO, a II Fase da Operação Porteira Fechada, cumpriu um total de 11 mandados de busca e apreensão em três municípios do Goiás, sendo eles Goiânia, Trindade e Corumbaíba, e no município de Bambuí em Minas Gerais.
Em Bambuí (MG), ninguém foi preso, somente documentos e computadores foram apreendidos.
As investigações dão conta que a associação criminosa vinha fraudando os cofres públicos mediante simulação na compra e venda de gado entre Goiás e São Paulo, a fim de não recolher os tributos devidos.
Ainda de acordo com a PCGO, o grupo simulava transferência de gado entre propriedades rurais de mesmo titular, obtinha liminares na Justiça para obtenção de isenção tributária e revendida os animais adquiridos de criadores goianos diretamente para frigoríficos no estado de São Paulo.
A PCGO acredita que o grupo já teria sonegado cerca de R$9 milhões, porém a estimativa é de que o montante do prejuízo ao erário seja de mais de R$50 milhões, uma vez que as investigações já identificaram outros envolvidos no mesmo tipo de fraude.
O possível líder do grupo, que articulava as operações de compra e venda, reside em Bambuí/MG. Com o auxílio de corretores de gado, contadores, despachantes e servidores públicos que trabalhavam na AGRODEFESA E AGENFA de Goimbaíba (GO), ele conseguia a documentação necessária para a fraude.
Diversos computadores, celulares e documentos foram apreendidos durante a II Fase da Operação Porteira Fechada.
