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A cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, morreu nesta quarta-feira (23/2). A cantora, que estava em coma há quase 11 dias, faleceu aos 43 anos.. Buscando explicar o delicado quadro médico da artista, a coluna LeoDias preparou um resumo de tudo o que você precisa saber para entender o que acontece com a artista.
Poucos dias antes de ser internada, a cantora Paulinha Abelha concedeu uma entrevista ao programa Podpah, no YouTube. A edição, que foi ao ar no dia 8 de fevereiro, três dias antes da internação, teve uma declaração da cantora que muitos fãs apontaram como o começo de tudo. Paulinha revelou que tinha passado mal antes do programa e havia até desmaiado: “Eu senti um ‘passamento’, um desmaio. Mas nada que o Podpah não resolva, está tudo ótimo. Qualquer coisa, se eu ficar tonta, eu vou ali. Mas comi igual a uma lontra, ontem jantamos um sushi maravilhoso”, declarou.
Após dias passando mal, a cantora deu entrada em um hospital no dia 13 de fevereiro e a partir dali teve uma rápida piora no quadro clínico. No dia 16, Paulinha foi levada para a UTI para realização de uma terapia renal mais especializada.
No entanto, um dia depois, na última quinta-feira (17/2), a cantora entrou em coma. De acordo com a apuração desta coluna, uma bactéria no cérebro ocasionou a piora no quadro clínico da vocalista.
Na terça-feira (22/2), em entrevista coletiva, os médicos responsáveis que cuidam de Paulinha afirmaram que ela se encontra no pior estágio do coma, o Glasgow 3.
Os motivos que levaram a cantora ao atual estado de coma seguem desconhecidos. A equipe que assiste a artista no Hospital Primavera, em Sergipe, ainda estuda os motivos que podem ter ocasionado o atual quadro clínico.
No entanto, em entrevista coletiva na última terça-feira (22/2), os médicos levantaram a possibilidade de remédios usados pela cantora terem provocado lesões. Segundo a equipe, a vocalista do Calcinha Preta passa por uma “síndrome tóxico-metabólica”, em que o corpo da cantora sofre com “uma cascata de inflamações ou de lesões nesses órgãos”. Os médicos ressaltam, no entanto, que essas medicações eram utilizadas em “caráter supervisionado”.
