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A Globo está enfrentando um grande problema. O motivo? A reunião de todas as empresas do seu grupo no projeto intitulado “Uma Só Globo”. A decisão fez com que a emissora acumulasse mais de 17.200 processos na Justiça.
A informação é do Notícias da TV, que revelou que volume de petições no período de 2017 até agora é acima do normal. O canal carioca pode enfrentar um problemão nos próximos dois anos, quando a maioria destes casos devem ser julgados.
O site fez o levantamento nos últimos 45 dias e percebeu que a grande maioria dos processos foi movida por ex-profissionais de diversas áreas que foram demitidos. Entre os pedidos mais frequentes nas ações é para comprovação de vínculo empregatício por quem era contratado como PJ (pessoa jurídica).
Além disso, muitos processos também alegam acúmulo de funções, principalmente no Jornalismo. A publicação ainda salientou que um PJ contratado para ser repórter e editor, por exemplo, alegava trabalhar ainda como produtor sem ganhar a mais.
Os processos na Justiça que a Globo vem sofrendo tem valores que variam bastante, de R$ 30 mil a R$ 2,9 milhões. A sentença depende de cada situação.
Em nota, a Globo falou sobre seus problemas na Justiça do Trabalho: “A matéria embaralha ações trabalhistas e cíveis de várias naturezas e chega a um número que nem de longe corresponde à realidade – o número real é muito inferior”.
“Assim como qualquer grande empresa, a Globo tem ações judiciais em curso. Não comentamos detalhes sobre processos judiciais, mas podemos garantir que nosso o volume de ações é compatível com o tamanho da empresa e que o acompanhamento das contingências é feito seguindo as melhores práticas do mercado”, completou o canal.
Falando na empresa, no mês passado, ela divulgou para o mercado publicitários números impressionantes das suas finanças correspondente ao terceiro trimestre de 2021. A receita líquida da empresa chegou a R$ 3,7 bilhões, um aumento de 19% na comparação com o mesmo período de 2020.
Foi o melhor resultado da Globo, entre julho e setembro, dos últimos quatro anos. O lucro no período foi de R$ 142 milhões e reverteu os prejuízos adquiridos pelo grupo de comunicação nos primeiros seis meses deste ano.
