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O presidentre da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que está debatendo com líderes da Casa a criação de um fundo de estabilização para o preço dos combustíveis. Segundo ele, a medida serviria para reduzir as oscilações no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, por exemplo. Ao chegar ao Congresso nesta quarta-feira (29), ele voltou a falar sobre a proposta de criar uma unificação na cobrança do ICMS, mas diminuiu as críticas à política adotada pelos governadores.
“Não podemos dizer que é o ICMS que puxa o aumento, mas contribui com alguns excessos, para que fique mais claro”, disse o presidente da Casa, antes de falar da criação do fundo para estabilizar os preços.
“Queremos discutir um fundo de estabilização, sem mexer no preço da Petrobras, para não agredir com taxação ou definição de valores, mas para dar conforto para essas oscilações. Vamos passar a semana discutindo rapidamente, porque esse assunto não pode ser protelado”, afirmou.
O presidente da Câmara prometeu conversar com os governadores assim que a Casa tiver um texto formatado, mas rechaçou compensar os entes federativos por eventuais perdas com as mudanças. Segundo ele, a arrecadação dos Estados aumentou muito nos últimos meses.
“Não há nenhum movimento contra os governadores ou a favor da Petrobras. É um movimento para resolver um problema sério no Brasil, para encontrarmos a melhor alternativa que atenda a todos”, disse.
Arthur Lira criticou o comando da Petrobras na manhã de terça-feira (28), afirmando que a companhia tinha que ter outra estratégia para não precisar repassar todas as oscilações ao consumidor, e afirmou que o país não poderia aceitar uma gasolina a quase R$ 7 e um gás a R$ 120. À tarde, porém, ao lado de Bolsonaro em Alagoas, ele culpou os governadores pelos aumentos. Recebeu, inclusive, uma resposta do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que disse que o problema era de responsabilidade da Petrobras.