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JUIZ DE FORA — O governo de Minas Gerais confirmou o primeiro caso da variante do coronavírus originária da Índia no estado. O paciente está internado com Covid-19 na Santa Casa de Misericórdia, em Juiz de Fora. O homem se deslocou de carro de São Paulo para a cidade, e antes esteve na Índia. É o oitavo caso da cepa indiana registrado no país.
“Ele teve contato apenas com sua esposa, que está assintomática, em isolamento domiciliar e sendo monitorada”, informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), em nota.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o passageiro chegou ao Brasil pelo aeroporto de Guarulhos (SP) no final da noite de 18 de maio, e deslocou-se imediatamente a Juiz de Fora (MG), em veículo fretado pela empresa para a qual trabalha.
Ele passou pelo controle sanitário da Anvisa no Aeroporto de Guarulhos, apresentou teste RT-PCR negativo realizado dentro de 72h, além de declaração de saúde, “não tendo reportado nenhum sintoma e tendo sido orientado a permanecer em quarentena”, informou a agência.
Segundo a Anvisa, ele “estava nas exceções legais previstas pela Portaria 653/2021, expedida pela Casa Civil, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Ministério da Saúde, para ingresso no Brasil”.
O GLOBO questionou o Ministério da Saúde se seriam adotadas medidas de controle em relação à presença da variante em Minas Gerais. A pasta confirmou o caso, mas não detalhou novas medidas.
Em 20 de maio, o homem realizou novo PCR em sua cidade de residência, Juiz de Fora, para cumprir protocolo interno da empresa na qual trabalha, que estabelece testagem após retorno de viagens internacionais. Ele então teve resultado positivo para Covid-19 e começou a apresentar sintomas. No dia seguinte, 21 de maio, foi hospitalizado.
“Ao ser informada do caso, a Anvisa imediatamente disparou alertas ao Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) nacional, os estaduais de São Paulo e Minas Gerais, bem como à Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, para que os contactantes em todo o trajeto e familiares pudessem ser colocados em monitoramento”, informou, em nota.