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Uma família moradora de Araguari registrou o desaparecimento do filho que tem deficiência mental depois que ele foi para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e não retornou para a casa. Após horas de procura, foi constato que ele estava dentro de uma van que o transportava até a residência, mas foi esquecido pelo motorista.
A imprensa conversou nesta terça-feira (19) com o pai de Júlio César Rodrigues. Ele contou que o caso ocorreu na última quinta-feira (14) e que o filho, de 42 anos, passa bem. A reportagem também procurou a empresa Transdutra Transporte e Turismo e a Prefeitura Municipal, que terceiriza o serviço, para esclarecerem o fato (veja abaixo).
Segundo contou o comerciante aposentado Luis Carlos Rodrigues, o filho faz o mesmo trajeto de van até a Apae há mais de 35 anos. “Ele sai 17h30 e sempre chega por volta das 22h30. No entanto, na última quinta-feira ele demorou mais que o normal”, contou.
Preocupado, a família começou a ligar para pessoas próximas para saber se alguém tinha informações sobre o homem. Por volta da meia-noite, ele decidiu registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia Militar sobre o desaparecimento.
Após horas de procura e contatos feitos com pessoas da associação, o pai contou que recebeu a notícia de que o motorista não tinha feito a entrega do passageiro porque esqueceu ele dentro da van. Diante disso, o próprio condutor voltou até o veículo e levou Júlio Cesar para casa.
“Ele pode ter dormido, mas como é muito quieto não temos certeza. Ficamos muito preocupados. Estava muito ansioso para ver ele”, comentou o pai ao falar sobre a chegada do filho em casa.
A Polícia Civil confirmou a Reportagem o registro do desaparecimento e que o rapaz foi entregue à família por volta das 5h. O aposentado Luis Carlos disse que não vai registrar denúncia.
O fato foi divulgado pela Prefeitura de Araguari para a imprensa. Por meio de nota, informou que todas as medidas cabíveis em relação ao caso foram tomadas no âmbito administrativo.
Dentre elas destacou que foi feita a notificação oficial para a Empresa Transdutra Transporte e Turismo Ltda-ME que feriu a cláusula do contrato que cita que “a empresa deve obedecer a vários procedimentos durante o transporte de escolares, dentre elas zelar pela segurança dos alunos durante o percurso do itinerário”.
Disse ainda que solicitou à Procuradoria Geral do Município que seja aberto um Processo Administrativo para apurar a responsabilidades acerca do fato. E que a Prefeitura procurou a família para se colocar disponível para todo apoio necessário.
A Imprensa entrou em contato por telefone e WhatsApp com Empresa Transdutra Transporte e Turismo. Mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.