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A Globo vai seguir com o seu plano de reestruturação e demitir mais funcionários do seu quadro nos próximos meses. A ideia é tirar cerca de 150 jornalistas para diminuir a sua folha salarial e encerrar sua crise financeira.
Para driblar o sindicato, a Globo tem chamado toda semana um grupo de profissionais para o aviso indesejável. Na conversa, a principal razão apresentada é a nova política interna da empresa, de acordo com o iG.
A emissora tem levado alguns fatores em consideração para a demissão. O primeiro é o salário, depois a produtividade do funcionário.
Se o colaborador tem vencimento acima da média, mas produz bastante, ele fica. Se ganha muito e leva pouco material para a emissora, vai embora.
Na onda de demissão, a Globo pretende mexer em suas emissoras de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e em seus escritórios internacionais.
Alberto Gaspar, Renato Machado, Ari Peixoto, José Hamilton Ribeiro, Eduardo Faustini, Isabela Assumpção, Linhares Júnior e Franciso José estão entre os primeiros da lista dos demitidos.
Em nota sobre a saída de Francisco José, Ali Kamel deixa claro que a nova política está em pauta na Globo desde 2018: “Há três anos, começamos a conversar mais detidamente sobre este movimento que se conclui hoje”.
“Eu agradeço ao Chico José, cearense do Crato, cidadão de Pernambuco, jornalista do Brasil, por todo o legado que nos deixa e por tudo o que fez pelo nosso jornalismo. Em meu nome, no nome da Globo e no de seus colegas”, finaliza.
O jornalista Valmir Salaro, repórter investigativo mais conhecido da emissora, está entre os próximos da lista para uma conversa séria com a chefia.
A TV da família Marinho deve manter nomes como William Bonner, Renata Vasconcellos, Maju Coutinho, Renata Lo Prete, Poliana Abritta, César Tralli e Ana Paula Araújo. Mesmo com os salários lá em cima, os âncoras são os rostos dos telejornais da casa.