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A Prefeitura de Pompéu, no Centro-Oeste de Minas de Gerais, informou nesta quarta-feira (17) que ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Vale no valor de R$ 10 bilhões. A assessoria de Comunicação do município informou que a ação foi ajuizada no dia 1º de julho.
De acordo com a Prefeitura, o valor da ação servirá para que donos de 47 propriedades rurais atingidas diretamente e cerca de 400 famílias atingidas indiretamente pelos rejeitos decorrentes do rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, sejam ressarcidas.
Após o rompimento da barragem, os rejeitos atingiram o Rio Paraopeba e chegaram ao trecho do rio que corta o município no dia 14 de fevereiro. Na ocasião, a Usina Retiro Baixo desativou as turbinas.
À reportagem, a assessoria de comunicação da Prefeitura informou que as 47 propriedades rurais atingidas diretamente ficam às margens do rio, que percorre 77 km na cidade.
O município afirma que o valor permitirá que as famílias atingidas reestruturem as vidas, recuperem os danos sociais, morais, econômicos, psicológicos, emocionais, comunitários, de saúde e culturais provocados às pessoas, comunidade e à coletividade.
Segundo a Prefeitura, desde a detecção de metais pesados na água, a captação de água do Rio Paraopeba foi interrompida e vem sido feita através do Rio Pará. Além da captação, o município informou que não utiliza a água do rio para consumo humano, atividades de piscicultura, agricultura e pecuária.