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Profissionais da UTI de Araxá falam sobre desgaste emocional após um ano da pandemia


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Profissionais da UTI de Araxá falam sobre desgaste emocional após um ano da pandemia

Próximo de um ano da pandemia em Araxá, o registro de ocupação na UTI tem aumentado nos últimos dias o número de leitos já sofreu aumento e a taxa de ocupação permanece sendo registrada entre 80% a 90% nos últimos 15 dias. Os profissionais que atuam na UTI tem passado por um momento de exaustão física e mental. O Portal Imbiara conversou com três profissionais que atuam na UTI desde o início da pandemia na linha de frente em Araxá.

A incansável e permanente luta de profissionais de saúde contra o novo coronavírus pode levar médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem a sofrerem transtornos ligados ao estresse e à ansiedade, segundo pesquisa da Agência Brasil.

Elizabeth Maria Duraes, que atua na limpeza da UTI de Covid–19 falou sobre a sua rotina de trabalho. “Minha rotina é cansativa, é estressante. Você chega às vezes tem um paciente que você deixou no plantão anterior e quando chega ele não está mais lá. Entao,  você vê pessoas morrendo o tempo inteiro e isso é estressante. É como se a gente visse uma pessoa morrendo lá e você não poder fazer nada. Aqui no hospital a gente chega, toma banho, se paramenta.  É um calor terrível porque não pode ter ar condicionado. Até para tomar água a gente não tem tempo. Não tem tempo para almoçar, os técnicos de enfermagem os médicos não têm tempo nem para comer”,  explicou Elizabeth Duraes.

Eliana Aparecida Braz Mendes atua como técnica em enfermagem na UTI da Covid-19 e nos relatou que os profissionais estão sobrecarregados.  “A realidade da nossa UTI tivemos ocupação de 100% dos leitos e hoje está cheia. Nós temos pacientes jovens pacientes idosos, não tem idade para a Covid. Os profissionais estão sobrecarregados. Não temos profissionais técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos. Não está tendo o corpo clínico, a equipe de enfermagem para atuar, os fisioterapeutas, enfim, não está tendo profissionais para atuar na área na linha de frente. Os que chegam para ajudar a gente,  infelizmente o psicológico abala e não voltam mais. Nós, que já estamos na linha de frente já tem um tempo, a gente tenta ajudar da melhor forma, mas mesmo assim é difícil”, disse Eliana Mendes.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos dias três profissionais de saúde pediram demissão, além de diversos afastamentos por questões emocionais e físicas. Desta maneira, os especialistas aptos a trabalhar ficam sobrecarregados e os hospitais, por outro lado, de mãos atadas, sem o número de profissionais suficientes para atender a demanda.

Eliana e a fisioterapeuta Renata Felix, que também está atuando desde o início da pandemia, falaram sobre o sentimento de trabalhar incansavelmente pela vida das pessoas e ao sair do trabalho ver outras pessoas aglomerando e não seguindo as orientações da OMS.

“Não é falta de informação, porque as informações estão em todos os cantos. O pessoal todo está bem ciente do que é os cuidados. Então, o que eu peço, faço até um apelo em nome de toda a população é a conscientização.  Que as pessoas se conscientizem, que tenham as medidas preventivas para tomar os cuidados: álcool gel, lavagem das mãos, o distanciamento social, o isolamento social, evitar aglomerações, porque a hora que chega aqui na UTI o distanciamento é total. Os familiares não veem antes que as coisas aconteçamm com um familiar deles”, disse Eliana Mendes.

“O primeiro sentimento é de raiva. Na hora que a gente está cansada, lutou o dia todo por aquele paciente e ai você sai vê os barzinhos lotados, a gente fala assim “Meu Deus”. A gente nunca vai vencer isso. E na mesma hora que a gente tem raiva, eu tenho dó, porque na hora que eles chegam aqui dentro da UTI, eles ficam sozinhos, não tem familiar, não tem visita. São eles e nós. A vida deles estão na nossas mãos. As pessoas tem que ter consciência e nós estamos muito cansados. A gente está exausto, tanto fisicamente, principalmente emocionalmente. Eu acredito que se continuar dessa forma os profissionais vão começar a se afastar por problema emocional, não por medo de não querer ficar mais por problema emocional”, disse a fisioterapeuta Renata Felix.

O governador Romeu Zema disse em uma entrevista anterior que não há mais profissionais de saúde disponíveis para trabalhar na linha de frente contra a Covid-19 no Brasil. “Mas agora nós chegamos em um ponto no Brasil em que não há mais médicos. Inclusive, já fizemos chamamento, mas não há mais profissionais de saúde”, explicou o governador.

 

FONTE: PORTAL IMBIARA

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