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'Quem matou Cairo': família de empresário morto em 2017 espalha outdoors por Uberlândia - Expresso FM 100,1


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‘Quem matou Cairo’: família de empresário morto em 2017 espalha outdoors por Uberlândia

“Quem matou Cairo?”A frase, que foi estampada em 18 outdoors espalhados por diferentes regiões de Uberlândia, é um questionamento da família do empresário Cairo Luiz Borges Mendes, que foi executado a tiros em 2017.

A campanha é um pedido de justiça e esclarecimento das circunstâncias do assassinato, uma vez que nenhum suspeito do crime foi preso. Nesta segunda-feira (12), a esposa e a filha da vítima conversaram com a reportagem, além do delegado regional que deu detalhes sobre as investigações.

Segundo a família do empresário, ele comprava dívidas de instituições financeiras e se apropriava, legalmente, do direito à cobrança. Os valores passavam de dezenas de milhões de reais e trabalho era considerado de risco.

“Seguimos sem resposta. Dois anos depois do homicídio, ainda não houve justiça. Iniciamos esta ação de impacto para chamar a atenção da população e autoridades para que o crime não fique impune”, afirmou a administradora Camila Costantin Borges, 35 anos, filha de Cairo.

A morte, ainda sem solução, traz insegurança para a família que ainda diz confiar nas autoridades. “Não queremos que este seja mais um crime sem desfecho, mesmo que isso signifique nos expor. Na verdade, estamos expostos e com medo desde o assassinato”, relatou.

A filha, Camila Costantin Borges, e a esposa, Vânia Costantin Borges, falaram com a imprensa nesta segunda-feira (12) — Foto: Rodrigo Scapolatempore/G1

A filha, Camila Costantin Borges, e a esposa, Vânia Costantin Borges, falaram com a imprensa nesta segunda-feira (12) — Foto: Rodrigo Scapolatempore/G1

Suspeitos

Segundo Camila Costantin, a família tem uma linha de suspeitos, já apresentada à polícia, mas não quer “apontar o dedo para ninguém”. A administradora, que também trabalhava com o pai, disse que o trabalho de Cairo exigia muita exposição, pois, segundo ela, ele personificava a dívida. “Ele ficava muito mais exposto do que a instituição financeira, que acaba sendo uma entidade ‘invisível’.

Sobre as atividades do pai, Camila fez questão de esclarecer que não se tratava de agiotagem.

“Ele trabalhava dentro do processo legal, mediante a regras judiciais com as instituições. No entanto, estava sofrendo ameaças, que foram inclusive relatadas em boletim de ocorrência uns dias antes do crime”, completou.

Segundo a Polícia Civil, Cairo não tinha problemas com a Justiça, não era processado ou investigado e foi morto com oito tiros de revólver calibre 38 no caminho de casa, no Bairro Vigilato Pereira, por pelo menos duas pessoas não identificadas que emparelharam com o carro dele (veja detalhes abaixo).

Investigação

O delegado regional, Marcos Tadeu de Brito Brandão, recebeu o G1 na manhã desta segunda-feira para falar sobre o caso e revelou como estão os trabalhos. Sem citar nomes, ele apresentou alguns detalhes sobre a linha de investigação.

Delegado regional, Marcos Tadeu, falou sobre crime e o andamento das investigações — Foto: Rodrigo Scapolatempore/G1

Delegado regional, Marcos Tadeu, falou sobre crime e o andamento das investigações — Foto: Rodrigo Scapolatempore/G1

No entanto, ele disse que não pode passar mais detalhes para não comprometer as investigações. “Sabemos que três deles não são de Uberlândia, mas não posso revelar as outras cidades. Tudo indica que pistoleiros foram contratados pelos mandantes. E o ponto comum entre os suspeitos é que todos sofriam cobrança judicial do empresário, que era irredutível nas negociações“, adiantou sobre a linha de investigação.

Resposta à família

Sobre o questionamento da família, o delegado disse que as investigações não ficaram paradas neste tempo, mas que “tem responsabilidade moral de enviar denúncias para o Ministério Público apenas com conjunto probatório sólido”.

Segundo ele, a polícia não pode fabricar ou forçar evidências para que, com pressa e sem apuração completa, envie a denúncia para dar uma resposta à sociedade e família.

“Sabemos da dor e do trauma, mas trabalhamos com fatos e estamos engajados nisso. Não posso dar prazo para conclusão das investigações, mas posso dizer que vão durar até tivermos provas robustas”.

Sobre as imagens recuperadas na cena do crime, Marcos Tadeu afirmou que a qualidade não é boa e não foi possível identificar autores. Em relação aos negócios do empresário, o delegado disse que, embora envolvessem situações delicadas com altos valores, não havia indícios de que Cairo tivesse ameaçado alguém. “Ele era um grande conhecedor dos processos legais do seu negócio”.

Outdoor localizado na Avenida Anselmo Alves dos Santos, próximo à Rondon Pacheco — Foto: Rodrigo Scapolatempore/G1

Outdoor localizado na Avenida Anselmo Alves dos Santos, próximo à Rondon Pacheco — Foto: Rodrigo Scapolatempore/G1

Filho do empresário foi preso

No dia 14 de fevereiro deste ano, policiais do Grupo Especializado em Recobrimento (GRE) prenderam Cairo Mendes Borges Filho, de 32 anos. À época, o Ministério Público confirmou que a ação estava relacionada à segunda fase da Operação “Dominó”, chamada de Mercenários, que foi deflagrada em dezembro em Uberlândia pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga a atuação de um grupo de extermínio na cidade.

Cairo Filho é suspeito de ser o mandante da morte de Marcos Lucena, o que seria, conforme suspeitas iniciais da polícia, uma vingança pela morte do pai. Na casa dele, foram apreendidos um revólver calibre 38, munição e dinheiro. Cairo ficou preso por 30 dias no Presídio Jacy de Assis e agora responde em liberdade.

Questionadas nesta manhã sobre o assunto, mãe e filha disseram que não vão comentar sobre o caso, que o processo já corre na Justiça e que o filho também não vai se pronunciar.

Já a Polícia Civil disse que o foco por enquanto está na investigação do assassinato do empresário. “Não temos o que falar sobre isso por agora. Precisamos antes alinhar com o Gaeco, que foi quem deflagrou a operação que resultou nesta prisão”, esclareceu o delegado regional.

Entenda o crime

empresário Cairo Luiz Borges Mendes, 60 anos, foi assassinado no fim da tarde de 5 de outubro de 2017 no Bairro Vigilato Pereira, em Uberlândia. Ele trafegava pela Rua Doutor Lacerda, por volta das 18h, quando foi atingida por oito tiros no peito. Depois de perder o controle do carro, acabou batendo em um poste.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar os primeiros socorros e encaminhou a vítima ainda com vida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Porém, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu aos ferimentos.

O empresário do setor financeiro mantinha negócios em Minas Gerais, interior de São Paulo e Mato Grosso. Um sobrinho da vítima que não quis se identificar informou que o tio recebia ameaças de morte constantes devido aos riscos da atividade profissional.

“Como é um trabalho de cobrança de dívidas, acontece muito de quem aceita o empréstimo não querer pagar. Mas ele era um homem muito honesto, não tinha problemas com ninguém”, comentou.

De acordo com a Polícia Militar (PM), havia registros de três ameaças contra a vítima. Um veículo suspeito, que pode ter sido usado no crime, foi encontrado em chamas no mesmo bairro instantes depois ao homicídio.

A perícia compareceu ao local e rastreamentos foram feitos para identificar e localizar os autores do crime. Foram recolhidas várias cápsulas de arma de fogo dentro do carro da vítima, possivelmente, de calibre 38.

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