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Em meados dos anos 80, a TV Globo colocou uma inusitada ideia de Benedito Ruy Barbosa em pré-produção para se tornar uma telenovela. Amor Pantaneiro iria ocupar o horário das 18h para substituir Livre Para Voar. No entanto, devido às chuvas na região do pantanal, a produção teve de ser cancelada. Esquecida pela Globo, a TV Manchete apostou no roteiro e acertou em cheio. Pantanal se tornou uma das maiores produções do século, sendo líder absoluto de audiência. Em 2020, a emissora da família Marinho não cometeu o mesmo erro e comprou os direitos da novela para produção de um remake. Lançada no início deste ano, a produção, mais uma vez, se tornou a novela do momento. Mas o que faz uma produção com origem nos anos 80 dominar a televisão em pleno século 21? A coluna LeoDias reuniu algumas dessas razões e te conta agora.
Temática atual e cultura sertaneja
Nunca a humanidade discutiu tanto a importância do meio ambiente como atualmente. Mas além de abraçar esse tema, a novela aborda com maestria o homem do campo e a cultura sertaneja. Aliando essas duas importantes temáticas, a produção consegue se manter atual e agradar diferentes públicos.
Memória afetiva bem preservada
A novela já gerava expectativa naqueles que assistiram a versão dos anos 90. No entanto, por muitas vezes, mudanças acabam não sendo bem vistas para os nostálgicos. Pantanal conseguiu preservar a obra original sem perder seus toques de originalidade, com foco especial nos detalhes da captura das imagens. O “padrão Globo de qualidade” foi seguido à risca, e as filmagens da telenovela são dignas de tirar suspiros de qualquer um. Outra coisa que também foi bem preservada foi a característica de cada personagem, que mantiveram suas “almas” da novela original, mesmo sendo “atualizados”, como é o caso de Jove.
Elenco que mescla experiência e juventude
A nova produção da TV Globo fez questão de ter nomes consagrados no elenco de Pantanal como Juliana Paes, Marcos Palmeira, Irandhir Santos, José Loreto, Juliano Cazarré e Karina Teles. No entanto, podemos dizer que quem está brilhando mesmo são as “revelações”, seja Bruna Linzmeyer como Madeleine e Renato Góes, como Zé Leôncio, na primeira fase da novela ou Jesuíta Barbosa e Allanis Guillen, como Jove e Juma Marruá. A “nova geração” de atores que Pantanal mostra ao público, já gerou cenas e momentos marcantes e vem, aos poucos, conquistando o novo público assim como já havia
