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Ninguém mais tem paciência de assistir a clipes longos ou lives muito extensas. O sucesso do TikTok é tão grande que o app da China fez com que grandes empresas mexessem os pauzinhos para não ficar para trás. Prova disso é o YouTube Shorts, que permite ao usuário criar e editar clipes curtos de até 60 segundos no celular.
O Shorts segue o modelo tradicional de vídeos de curta duração visto no TikTok e no Instagram, mas com o diferencial de ter uma vasta biblioteca de áudios e canções — o que faz com que o ciclo de sucesso de um vídeo ou challenge seja mais orgânico, ou seja, mais verdadeiro. Não há “limite” de músicas ou uma aba de mais escutadas como no app vizinho. Como a coluna já adiantou, muitas agências investem e pagam ao TikTok para que um novo single se torne um hit. O YouTube segue até o momento como uma rede para que publiquem o que bem entenderem, sem ter dinheiro por trás dos mais bombados.
Segundo a própria ferramenta, os criadores de conteúdo do YouTube Shorts por enquanto não participam da receita levantada pelos anúncios exibidos durante os vídeos da ferramenta. Mas o YouTube já afirmou que criou o Fundo do YouTube Shorts para que os canais possam receber uma recompensa financeira pela criação dos vídeos curtos.
